Eu amo ler.
Minha leitura começa pela ida a uma livraria ou a uma biblioteca.
O gostoso mesmo é você ir até uma livraria e escolher dentre
tantos livros aquele que mais parece com que mais gosto.
Gosto de livros,gosto de livrarias, gosto de escritores.
Tenho a maior admiração pelos escritores.
Eles tem o dom de me fazer viajar, navegar, emocionar, chorar, rir,
aprender, relaxar... a leitura de um bom livro me faz viver.
Quando pego um livro na livraria e ele não está lacrado, abro
delicadamente e o cheiro, gosto do cheiro do livro, minha leitura começa ali.
As pessoas em volta acham estranho e algumas dão risada, eu nem me importo,
por que minha primeira leitura é através do cheiro.
Parabéns a todos os escritores, poetas e por que não parabéns aos leitores.
Somos o incentivo dos escritores.
Uma vez falei ao meu pai que gostaria de ser poetisa e ele me respondeu assim
com sua poesia bela.(((Maria Teresa)))
“Você disse que poetisa queria ser
Para poder cantar com harmonia
com acerto e emoção
tudo que lhe vai na alma, no coração
dessa cidade bonita,
de ar puro, sem poluição
de gente hospitaleira
de alma pura e altaneira
e exaltar tanta beleza.
Cantar sua natureza,
que de belo ainda ficou
nesse chão fecundo.
Que Cristo fez com poesia
com encanto tão profundo.
Pois eu digo com certeza
que de poetisa ou poeta
quase todos tem boa porção
e isto é muito bom
e do mundo a salvação
pois muitos se inspiram
na alegria ou na tristeza
para conservar tanta beleza
que existe da natural riqueza.
Por isso jogue fora a tristeza
a terra está cheia de pranto
olhe para o céu com estrelas a luzir
que parecem crianças brincando
para a terra sorrir.
Você poetisa é, só não te troféu
pois sabe olhar, pensar e sentir
e também com acerto exprimir.
Olhe muito para o céu, para o céu!
Esqueça o passado que é pequeno.
Encerre seus olhos no imenso porvir
que é melhor que um troféu.
Então um dia com muita alegria
com harmonia no coração
num futuro longe, muito longe
dessa cidade querida recordará com emoção
e também com muita saudade!”
De Luiz José de Brum, meu pai, poema escrito em 1975.
Parabéns ao meu pai que foi um grande escritor, sem livros,
mas um grande escritor.