Meu querido amor, muito obrigada pela linda homenagem que você me fez aqui no blog, está lindo demais e tudo que você me falou através da música é simplesmente maravilhoso, muito obrigada amor meu, amor da minha vida. Acordar com beijos seus foi maravilhoso, perfeito amor meu. Amo você meu rei, beijinhos em seu coração. Sua eterna Teresa

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Doia mil e vinte indo embora

 



Dois mil e vinte está indo embora,
sem deixar saudades...
Ele me tirou abraços...
Encontros com a família...
Visitas de amigos...
Comemorações de aniversários...
Viagens para a praia...
Passeios por aí sem destino certo...
Me tirou tanta coisa...
Tirou até realizações de alguns sonhos, que foram postergados...
Vá embora depressa e nos deixe,
livres desta praga maldita...
Que ceifou vidas...
Sangrou corações...
Desfez famílias...
Tirou filhos dos pais...
Pais dos filhos...
Avós, tios primos, amigos...
Causou mais desemprego e mais fome...
Vá embora e não volte nunca mais,
nos deixe livres para viver a felicidade
com saúde e paz.
Vá embora e deixe DOIS MIL E VINTE E UM vir em paz, saúde, amor e liberdade com a proteção de Deus! Amém!
(Teresa Brum - 31 de Dezembro de 2020)

(Imagem da web)

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Porque os vivos sabem que haverá a morte, porém os que morreram já não convivem com ente nenhum, muito menos contaram com compensação alguma, assim como sua memória estará entregue ao distanciamento. (Eclesiastes)


 

Saudades...

 



A saudade que sinto dos meus pais, meu avô, meu irmão e de tantas outras pessoas tão queridas... é uma saudade só minha, tão intima e tão dolorida as vezes parece que vai sufocar e tirar o ar.

Ela é constante e cortante dentro de mim, não me dá trégua, não sai de mim, que às vezes sinto o cheirinho deles perto de mim e quando isso acontece fecho meus olhos para eternizar este momento tão meu tão nosso.

É uma saudade de vida, não de morte, por causa das histórias que vivemos juntos, do caminho que percorremos juntos e sempre estarão vivos em mim.

Que saudades que dá de ouvir a voz, de ouvir meu nome pronunciado por eles, que saudades!

Saudades de ouvir velhas histórias, que só eles sabiam contar e não dá nem para recontar, apenas recordar e que bom que elas estão vivas em minha memória e no coração.

Esta saudade é colorida, por que eles pintaram em minha vida cores inimagináveis, cores que não vejo por aí, vejo apenas nas lembranças doces e suaves que tenho e sinto por eles.

Que saudades, saudades às vezes tão doídas em mim, mas não quero parar de senti-las, pois esta é a forma de mantê-los vivos dentro de mim.

É saudade e será sempre assim, recheada de amor incondicional e intemporal.

Saudades infintas de vocês meus amadinhos!!!   (Teresa Brum)



quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Retendo-me em ti!

 

Cada vez que me olhas
sinto como se me fotografasse
com teu olhar
para me reter em ti...
Me reter em teu coração,
em tua memória e
em tua alma...
Gosto muito de ser fotografada
assim por ti e me entrego
ao seu olhar que só eu sei ler...
Me retenha sempre assim
nos olhos teus...(Teresa Brum)

sábado, 3 de outubro de 2020

Preciso

Preciso me encontrar com os meus, 

apenas com o protocolo do gostar, 

do amar e abraçar longamente 

sem culpas 

ou medos... como preciso disso...

um pedaço de mim está doente, 

por esta falta do tocar... 

(Teresa Brum)


quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Com a introdução primorosa e refletiva de Alberto Lupo, o “Ângulo da Poesia” congrega-se nos versos de Rudyard Kipling com a sinfonia número 5 de Tchaikovsky em uma simbiose suprema.


 "DIA DOS FILHOS"

Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Fim da conversa no bate-papo
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.
Khalil Gibran

domingo, 13 de setembro de 2020

Sem inspiração

Resultado do Concurso e poesia no https://ostra-da-poesia2-as-perolas.blogspot.com/



Sem inspiração para poetisar você,
"pandemia horrorosa".
Você levou o abraço...
estão longe de mim.
o olhar dos meus que amo...
estão longe de mim.
Você me deixou de braços abertos no ar
e sem ninguém para abraçar.
Estou cá carente do abraço dos meus.
Dos emus que estão de braços abertos no ar,
e eu não estou lá para abraçar.
Estou cá carente do olhar dos meus,
do toque carinhos de mãos
que acarinham o coração...
estão longe de mim.
Vai embora sua horrorosa,
já passou da hora,
vai para sempre e me
deixe livre de você...
Me liberte de você,
que não quero, vai embora
e me deixe dar o abraço,
o beijo, o carinho que estão
retidos em mim,
nos meus, que estão longe de mim.
Teresa Brum

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Perfumar

Como é bom sentir o cheirinho do teu amor por mim e em mim meu bem.
Adormeço e amanheço com este cheirinho.
Como é bom o cheiro do teu amor.
Ele cheira felicidade e que felicidade!
Cheira alegria, cumplicidade.
Cheira bem querer em cada amanhecer.
Cheira proteção a cada anoitecer.
Hum como ele cheira bem esse teu amor.
Cheira carinho em forma de ternura.
Ele cheira detalhes de nós dois,
em cada diálogo
em cada silenciar de palavras,
em cada acarinhar ou em cada acariciar.
Ele cheira bem quando mãos se tocam no ar
e como um laço se abraçam e procuram o coração para ele acarinhar!
Ah como cheira bem este teu amar.
Eu amo meu bem o aroma que tem teu amar.
E eu sempre querendo teu amor como único perfumar... (Teresa Brum)

sexta-feira, 28 de agosto de 2020




Bom dia!!
Passei pra segunda fase do Concurso de Poesias do Ostra e agradeço quem esteve lá e votou em mim.
Peço carinhosamente para quem quiser ir lá e votar nesta segunda fase, eu agradeço.

sábado, 1 de agosto de 2020

Ouça


O que escrevo é o pedaço mais íntimo de mim,
o mais sincero e verdadeiro de tudo que sou.
É o meu "eu" em movimento,
no movimento que as palavras têm dentro
do meu ser e quando te digo que te gosto
em meus poemas é por que te gosto
não conseguiria ajuntar as letras e dar movimento a elas
no papel se as palavras já não estivessem
formadas dentro do meu coração
Se não sentisse verdadeiramente o que sinto,
meu coração nunca falaria em versos o meu sentir,
meus olhos cairiam em contradição se fosse só poesia.
Eu sinto e pronto e não vou amputar de dentro de mim o 

que sinto e nem quero entender os "porquês" deste sentir.
Gostar, amar, são sentimentos que não temos que 

buscar justificativas e nem porquês.
É tão bom sentir este bem querer dentro de mim, 

estas cócegas no coração, este arrepio no corpo, 
deixo fluir tudo que sinto, amor, fantasia, desejo, sonho, bem querer...
se impedir, se bloquear todo este encanto com certeza 
irei me deletar de mim e não existirei mais 
e com certeza deixando o ser, de ser!
Teresa Brum

sábado, 30 de maio de 2020

Andar... olhar...



Gosto de andar pelas ruas da cidade,
sem rumo e sem direção, buscando o
tudo no nada...ou o nada no tudo...
ou apenas andar e olhar
os rostos e imaginar o que está por detrás de
cada olhar....e o que  se passa em
cada coração...
ando pra lá e prá lá sem  me demorar em nada...
e sem retornar  no caminho... Afinal, prá que voltar?
apenas olhar em cada olhar que por mim passa e que
prá mim olha...as vezes não... estão tão apressados
que esquecem de olhar e eu  fico sem aquele olhar...
talvez questionando a mesma
coisa que eu...o que será que tem neste coração?
O que será que quer dizer aquele olhar?
e ando pra lá  e pra lá....sem parar ou retornar....
parando só em cada olhar....
(Maria Teresa - 2007)

Gosto do som do teu olhar

Gosto tanto do som do teu olhar, quando olhas para os meus e diz
que me ama com teu olhar.
Gosto tanto do som do teu coração,
quando ele faz cócegas meu coração
com teu acarinhar.
Gosto tanto do som das tuas mãos
quando tocam as minhas e dizem a elas
que sempre me protegerás.
Gosto tanto do som dos teus abraços
quando se entrelaçam com meus abraços
e me fazem esquecer das horas.
Gosto tanto do som dos teus beijos
quando beijam meus lábios
e me diz coisas de amor com eles.
Gosto tanto do som do passeio
que fazes em meu corpo e
me faz estremecer de emoção.
Gosto tanto amor do som do amor,
do teu amor meu bem em mim!
(Teresa Brum)

A Rosa e o Girassol

A Rosa e o Girassol.
Tão distintas e tão iguais.
Buscaram o mesmo solo, um solo pedregoso
e árido para desabrochar.
Uma ao lado do outro encantando os pássaros,
as borboletas, enfeitiçando as joaninhas.
Fico aqui a pensar, por que os homens
não podem viver em harmonia?
Que bom que no jardim da nossa casa as plantas se harmonizam e enfeitam a nossa vida.
Obrigada meu Deus,por tão lindo presente. Amém!

A alma e as estações!

A alma daquela mulher anda como as estações

Seu coração está na mão das estações

Ele sabe definir o vento, o sol, a alegria, a tristeza...

E se aninha a saudade vendo o sol partir!

O sol parte em busca de um novo dia do outro lado

E a noite vem e aperta este coração solitário

Sufocando o ser que quer ser e fazer feliz.

Mas está tão triste e o pior se sentindo tão sóQue por mais que queira não consegue ser

Pode apenas estar ali sozinha no canto de si mesma.

E de mãos dadas com as estações e muito triste

Caminha lentamente pela solidão de si mesma

Que se fez sossego dentro dela e em seu coração

Mas que chora por um amor que não chega

E que agora tem medo até de ser e até de estar.

Cansada de apenas estar

Recolhe-se a poesia que adentra o seu ser

Encolhe-se todinha a espera de inspiração

Para rimar com estações, por que seu

Pensamento voa e não consegue atinar

Que você não chega a tempo para eu lhe amar!

Maria Teresa