Meu querido amor, muito obrigada pela linda homenagem que você me fez aqui no blog, está lindo demais e tudo que você me falou através da música é simplesmente maravilhoso, muito obrigada amor meu, amor da minha vida. Acordar com beijos seus foi maravilhoso, perfeito amor meu. Amo você meu rei, beijinhos em seu coração. Sua eterna Teresa

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DEPOIMENTO: MEU PRIMEIRO CONTATO COM OS LIVROS


Meu primeiro contato com os livros se deu muito cedo, nasci rodeada por livros, boa música, pinturas de arte (papai tinha um ateliê simples aqui em casa), bordados e muita religiosidade; caçula de três irmãos homens, temporã de pais quase na meia idade, fui educada com muito amor e mimo.
Talvez por causa de muito mimo fosse tão levada, subia em árvores, empinava papa-vento, brincava de casinha... Ah, tinha uma em tamanho natural, cabia lá dentro, papai fez para mim, que saudade.... brincava também de bolinhas de gude, era craque, ganhava sempre dos amiguinhos, mas depois devolvia as bolinhas, afinal éramos amigos, mas como disse era muito levada, acho que ainda sou....
E para cada “arte” que fazia, um livro era colocado diante de mim, com figuras lindas e coloridas, alguns feitos por papai, ele desenhava e eu pintava, formando assim um livro e eu inventava as estórias e depois contava para ele ou para a família toda.
Isto era feito de tal forma que não parecia “castigo” e não era eu adorava aqueles livros, talvez fizesse tanta “arte” pra ter mais daqueles livros diante de mim.
Um dia, me lembro muito bem, parece que a cena passa diante de mim e dá uma saudade imensa, depois de uma daquelas “artes memoráveis”, vou contar, é que subi na jabuticabeira e não conseguia descer, e comecei a gritar por vovô, “socorro vovô”... Depois de me acudir, lá vem o papai com um livro, eu mais que depressa digo a ele: “posso fazer um papai”?
Lembro bem, papai se admirou e disse: “pode sim” tinha dificuldade, claro para desenhar, pois era bem pequena, talvez 4 ou 5 anos, desenhei e pintei meu primeiro livro e não parei mais, pena que não tenho nenhum, depois contei para toda família, não lembro também da estória, mas lembro das palmas, as “artes” foram diminuindo e o amor pelos livros aumentando.
O tempo foi passando e aos poucos fui sendo alfabetizada por papai e mamãe e eu já podia colocar letras nas minhas estórias, pena que não guardaram...
Chegou a hora de ir para a escola e lá fui eu, lembro bem, fui toda prosa e como adorava a escola e naquela época eu não gostava de férias, com o tempo comecei a gostar claro, mas nunca mais abandonei os livros, amo ler.
Meu pai foi de grande sensibilidade e grande sabedoria quando escolheu meu primeiro livro com “letras” que foi “Os três pastores de Fátima”, com certeza foi o melhor livro que já li até hoje, tinha sete anos. Ainda tenho este livro.
Sou muito agradecida aos meus pais e a vovô, pois graças a eles gosto tanto dos livros e de artes em geral.
Tenho consciência que as crianças que por mim passaram para serem alfabetizadas, com certeza, a grande maioria gosta de ler e o faz com prazer.
      Hoje continuo sendo uma leitora e creio que por isso tenha certa          facilidade para escrever e gosto muito de criar “pseudos-poemas”, amo poesia e apenas com 7 anos fiz meu primeiro poema e aos 15 anos participei do primeiro concurso de poesia, vou postar aqui para vocês...
                                             Convenções? Convicções?

O que fazer?
Abandonar a s convicções?
Depor o ideal ao chão e
Empunhar armas?
Eliminar o sonho da vida?
Ser audaciosa e meio bruxa?
Esquecer a meiguice e ser fatal?
Deixar de lado a sensatez e
Mostrar o ombro, as coxas?
Omitir a inteligência e
Fingir-se burrinha?
O que fazer?
O tempo voa e ninguém sabe
O que fazer para ser amada
E feliz...
Você já sabe?    a autora
                          

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Obrigada pela visita.
Volte sempre,deixe seu comentário
por que assim conhecerei um pouco
de ti e do teu pensar.
Sinta-se acarinhado pela poesia
que brota do meu coração e pela
boa música que com seus acordes
adoçam a vida!
Um abraço!
Fica sempre com Deus!
Maria Teresa Fheliz Benedito

A Rosa e o Girassol

A Rosa e o Girassol.
Tão distintas e tão iguais.
Buscaram o mesmo solo, um solo pedregoso
e árido para desabrochar.
Uma ao lado do outro encantando os pássaros,
as borboletas, enfeitiçando as joaninhas.
Fico aqui a pensar, por que os homens
não podem viver em harmonia?
Que bom que no jardim da nossa casa as plantas se harmonizam e enfeitam a nossa vida.
Obrigada meu Deus,por tão lindo presente. Amém!

A alma e as estações!

A alma daquela mulher anda como as estações

Seu coração está na mão das estações

Ele sabe definir o vento, o sol, a alegria, a tristeza...

E se aninha a saudade vendo o sol partir!

O sol parte em busca de um novo dia do outro lado

E a noite vem e aperta este coração solitário

Sufocando o ser que quer ser e fazer feliz.

Mas está tão triste e o pior se sentindo tão sóQue por mais que queira não consegue ser

Pode apenas estar ali sozinha no canto de si mesma.

E de mãos dadas com as estações e muito triste

Caminha lentamente pela solidão de si mesma

Que se fez sossego dentro dela e em seu coração

Mas que chora por um amor que não chega

E que agora tem medo até de ser e até de estar.

Cansada de apenas estar

Recolhe-se a poesia que adentra o seu ser

Encolhe-se todinha a espera de inspiração

Para rimar com estações, por que seu

Pensamento voa e não consegue atinar

Que você não chega a tempo para eu lhe amar!

Maria Teresa