E com um poema de meu pai Luiz José de Brum vou homenagear o poetas que transformam letras em Poesia.
Um dia há muito tempo, falei ao meu querido pai que gostaria muito de ser poetisa. ( eu estava em Jambeiro)
Então ele me respondeu assim, com sua poesia:
“Você disse que poetisa queria ser
para poder cantar com harmonia
como acerto e emoção
tudo que lhe vai na alma, no coração,
dessa Jambeiro bonita
de ar puro sem poluição
de gente boa e hospitaleira
de alma pura e altaneira
e exaltar tanta beleza.
Cantar sua natureza,
que de belo ainda ficou
nesse chão fecundo
que Cristo fez com poesia
como encanto tão profundo.
Pois eu digo com certeza
que de poetisa ou poeta
quase todos tem boa porção
e isto é muito bom
e do mundo a salvação,
pois muitos se inspiram
na alegria ou na tristeza
para conservar tanta beleza
que existe natural riqueza
por isso jogue fora a tristeza
a terra está cheia de pranto
olhe par o céu imenso e fecundo
tão cheio de encanto profundo.
Olhe par ao céu com estrelas a luzir
que parecem miríades de crianças
para a terra a sorrir.
Você poetisa é, só não tem troféu
pois sabe olhar, pensar e sentir
e também com acerto exprimir.
Olhe muito para o céu, para o céu!
Esqueça o passado que é pequeno
encerre seus olhos no imenso porvir
que é melhor que um troféu,
então um dia com muita alegria
com harmonia no coração
num futuro longe... muito longe
dessa Jambeiro cidade
recordará com emoção
e também com muita saudade”!
Luiz José de Brum – meu pai
(Meu pai pintando, poeta das letras e das tintas)