Clarisse Lispector um dia falou em seu poema:
"eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou”.
Lindo!
Penso como ela pensava.
O que escrevo é o pedaço mais íntimo de mim,
o mais sincero e verdadeiro de tudo que sou
é o meu "eu" em movimento, no movimento
que as palavras têm dentro do meu ser.
E quando te digo que te gosto em meus poemas
é por que te gosto mesmo,
não conseguiria ajuntar as letras no papel
se as palavras já não estivessem formadas
dentro do meu coração, se não sentisse verdadeiramente
o que sinto nunca falaria em versos o meu sentir,
os meus olhos cairiam em contradição se fosse
só poesia eu sinto e pronto
e não vou amputar de dentro de mim o que sinto
e nem quero entender os "porquês" deste sentir.
Gostar, amar, são sentimentos que não temos
que buscar justificativas e nem porquês...
é tão bom sentir este bem querer dentro de nós
e deixo fluir tudo que sinto, amor, fantasia, desejo,
sonho, bem querer...
se impedir, se bloquear tudo isso com certeza
irei me apagar definitivamente de mim e não existirei ,
apenas vou "estar", e com certeza deixando o ser, de ser.
Tua Teresa
Lindo isso!!
ResponderExcluirSó a realidade, a verdade importa, seja ela qual for.